sexta-feira, 20 de abril de 2012

Confira entrevista com Thalles Roberto no Congresso em Porto Seguro

Thalles Roberto é um dos principais cantores gospel na atualidade, é conhecido por ter canções de adoração mescladas com uma musicalidade única cheia de arranjos e unção. O cantor e Pastor foi uma das principais atrações do 13º Congresso de Resgate da Nação. Em entrevista, Thalles Roberto fala sobre seu testemunho, ministério, unção pastoral e trabalhos para o futuro. Com alegria, ele revela que está escrevendo um livro “Uma história escrita pelo dedo de Deus”, e recebeu um convite para fazer um filme biográfico 



1. Através do seu testemunho, você tem impactado multidões. Como ex-cantor do Jota Quest, mostrou que sucesso e fama sem Jesus não levam a lugar nenhum, declarando para o mundo que o lugar mais seguro é na Casa do Pai. Fale um pouco sobre a sua volta para os braços do Pai, a sua volta para Jesus. Qual foi o obstáculo mais difícil a ser superado?
Foi deixar as drogas e a prostituição. Eu estava completamente mergulhado nisso. Todos os meus relacionamentos, amigos, eram envolvidos até a “tampa” com isso. Eu não tinha em quem me apoiar a não ser que eu voltasse. Voltar significava dar ré para o início da minha vida quando eu tinha amigos, Pastor, minha mãe. Resolvi voltar ao início quando eu era amigo de Deus, mesmo que isso significasse a decadência financeira. Meu medo era ficar pobre. Eu tinha que ter dinheiro para manter a minha vida. Mas eu entendi que Cristo é o fundamento de tudo e eu voltei. E Cristo me prosperou infinitamente mais.

2. O que você diria para os jovens que estão vivendo na vida que antes você levava, de drogas e prostituição?

A carne é deliciosa. Se continuarmos dizendo que o pecado é ruim, não é bom para você, entra um choque muito grande entre o que a pessoa está sentindo e o que a Igreja está falando. Eu digo que o pecado é maravilhoso, mas isso vai custar a sua vida. Aí eu digo: se afunde, mas a fatura do seu pecado vai chegar. Deus te deu um cartão que é sua vida, e você pode pagar com sua vida. Ou então você paga um preço de sofrimento, de abrir mão da sua carne, e, no final, você recebe um depósito de vida. É duro viver a vida de Deus, porque tem que vencer o pecado, mas no final é maravilhoso.

3. Compartilhe sobre a experiência de ministrar pela primeira vez no Congresso de Resgate da Nação.
Extremamente profético e positivo. Tive uma experiência única neste lugar. Eu recebi uma carta, dada por uma criança, que eu não conheço, na qual diz que eu vou receber uma benção que ainda não posso falar. Eu recebi esta carta de alguém que falou a respeito de um assunto, de algo que eu oro muito, e só eu e Deus sabemos, e essa pessoa que não me conhece, me entregou essa promessa. É um sonho material que vai me fazer evangelizar numa velocidade incrível. Algo que me impactou muito também hoje foi o ato profético, quando o Apóstolo Renê Terra Nova falou de chaves, chave do Reino, o Reino Apostólico, você tem a chave, a chave é Yeshua Hamaschia; eu tomei posse para a minha vida. Foi algo muito impactante.

4. Em Fevereiro, você recebeu a unção Pastoral na Igreja Sara nossa Terra, inclusive, seu pai, o Pastor Job Roberto da Silva foi quem lhe ungiu. Estiveram presentes também vários pastores, como Apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, e o Apóstolo Sérgio Paulo da Igreja Internacional da Restauração que trouxe um vídeo do Apóstolo Renê Terra Nova com uma mensagem.  Como você descreveria a importância desse momento para a sua vida?
Quando eu vi o vídeo do Apóstolo Renê Terra Nova, eu me senti aceito como Pastor. Eu reconheço a autoridade Apostólica na vida dele, e, vendo o vídeo, Deus falou comigo. E eu não estou falando porque eu estou aqui num Congresso dele, estou falando porque reconheço a autoridade espiritual que ele é, eu sei que ele é um Apóstolo de verdade.
Ser ordenado por meu pai foi demais! Meu pai passava noites clamando por mim, clamando pelo filho que ficava se drogando. Ele nunca me dizia nada a não ser: Filho, papai estava orando por você. Quando eu vi a unção pastoral através de um homem que clamou pela minha vida, eu não sabia se chorava ou se gritava. Como diz a Palavra de Deus que nós estamos como quem sonha, a nossa boca se encheu de riso. É extremamente positivo e me senti como José. Tudo que eu fiz de errado e tudo que intentaram contra mim não puderam impedir o projeto que Deus tem para a minha vida. Ser Pastor é uma honra e ser um Pastor de Deus é uma honra maior ainda. Eu tenho um compromisso de morte para este mundo e vida para Deus.

5. É verdade que seu maior sonho era ser Pastor?
O meu maior sonho era ser Pastor, mas um Pastor de Deus. Quando eu me converti, para ter uma ideia, eu li a Bíblia várias vezes, eu li comendo a Bíblia. Eu pecava e lia a Bíblia, eu usava drogas e lia a Bíblia, eu me prostituía e lia a Bíblia. Eu acreditava que se aquilo que estava escrito era verdade, e eu iria ficar livre. Então, não foi algo que alguém colocou a mão na minha cabeça e disse: “Sê livre, em nome de Jesus”. O que me libertou foi a Palavra de Deus, eu li uma vez, li outra vez, e outra, e Cristo me libertou.
Deus realizou meu sonho de ser Pastor. Meu maior sonho, receber de Deus essa chave e esse cajado. Agora, o restante virá, porque a Bíblia mesmo fala para buscar o Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar e as demais coisas serão acrescentadas. 

6. Pastor, o que você tem a falar para os jovens, para as bandas que têm um sonho de levar a Palavra de Deus através da música?
Existem duas coisas: não é mais fácil fazer sucesso na Igreja que no mundo secular. Vemos pessoas que estão na carreira evangélica querendo fazer a obra de Deus e outras que querem fazer sucesso. O sucesso é algo muito legal, ser conhecido é muito bom, pois o sucesso viabiliza tudo, mas o sucesso é perigoso. Com o sucesso você pode perder a sua salvação. Cuidado com o sucesso, cuidado com o lugar onde sua música pode chegar.
Outra coisa, se você não for apaixonado pela obra, pelas vidas, apaixonado pelo Reino, se você não tiver a revelação de quem você é em Cristo, não mexa com o Reino. Nós temos que tomar cuidado para que a porta que Deus abre não se feche, que a bênção que pode nos levar para algo maravilhoso, nos leve para o fundo do poço. Porque você pode se machucar. Cuidado para que a porta que Deus abre não se transforme em porta de maldição.
Eu poderia dizer: Corra atrás do seu sonho, grave CD, corra atrás de patrocínio e Deus vai abençoar muito. Mas eu digo: Se sua paixão for almas, busque patrocínio; se for sucesso, pare!

7. Como você vê a música evangélica brasileira hoje se comparado há alguns anos? Qual é a sua sugestão para melhorar o segmento?
Quando eu voltei para Jesus, eu procurei alimento musical e não achei. Pela fome que eu estava, eu não encontrei. Por quê? Não sei. Eu saí da igreja na época do “Ao único que é digno....”, “Ouve-se um júbilo de todos os povos...”. Quando eu voltei, as músicas falavam de pessoas que precisavam de milagres, de unção. Encontrei a Igreja assim: quero milagre, milagre, quero bênção, sai gafanhoto. E eu estava chegando machucado, cheio de feridas. E eu estava querendo gritar: O sangue me purificou. Eu estava querendo rock’n roll...
Então, eu queria uma canção, já não tinha mais vontade de pecar, e encontrei uma multidão cantando que queria milagre. Eu creio que os adoradores têm que orar mais, clamar mais e matar a carne. Temos a carne muito aflorada. Homem com microfone e público pega fogo na carne, e temos que jejuar muito, pois homem de Deus jejua muito,  senão a carne entra e ganha vantagem.

8. Depois de gravar, pela Graça Music, mais um projeto, o seu primeiro ao vivo, CD e DVD ‘Uma história escrita pelo dedo de Deus’, que vem repercutindo pelos quatro cantos do Brasil e nações, quais os seus próximos projetos, os seus planos para o futuro?
Este projeto ‘Uma história escrita pelo dedo de Deus’ tem sido cantado no mundo. A Ivete canta, o pessoal do Jota Quest... Eles estão cantando o que Deus quer falar neste momento. Chego ao meu quarto tranquilo, porque sei que estou cantando o que Deus quer falar neste momento. Eu me sinto assim. Porque eu sei que o dia que eu parar de cantar o que Deus quer, Ele vai levantar outro.
Estou projetando gravar um Dvd ao vivo, acústico ao vivo. Eu amo ao vivo, eu amo as pessoas, e amo ficar no final assinando Cd, Dvd, conversando com as pessoas.
Meu próximo projeto é escrever um livro, “Uma História escrita pelo dedo de Deus”, onde vou contar o que não posso contar na Igreja. Muitos dizem: ‘Ah Ele diz que era louco, mas o que ele fazia?’. Vou relatar detalhes. E fui convidado para fazer um filme. O filme vai expor os momentos da minha vida. Quero que no final a pessoa vá para casa fazer uma oração e pense: “Eu nunca fiz uma oração, agora eu vou fazer”. 

Fonte: www.mir12.com.br

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